DEBATE

Economista define gestão do executivo nacional como Governo que não governa, durante debate sobre planejamento desta segunda-feira

Crise, comércio varejista, programas de fiscalização e planejamento, foram alguns pontos abordados durante o a conversa

Da Rádio Jornal
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Publicado em 31/08/2015 às 22:14
Foto: Pedro Souza/Rádio Jornal

No debate do Super Manhã desta segunda-feira (31), os economistas Luiz Otávio Cavalcante, Jorge Jatobá e o secretário de fazenda do Recife, Márcio Stefanni, falaram sobre os planejamentos que devem ser feitos tanto no executivo nacional, como no governo estadual e na prefeitura, para minimizar os efeitos da crise.

Luiz Otávio Cavalcante atuou como secretário de planejamento durante os governos de Moura Cavalcante e Joaquim Francisco e também foi secretário da fazenda durante a gestão de Roberto Magalhães. Ele fez um comparativo entre as economias nacionais do século passado e da atualidade e destacou o avanço da tecnologia das estruturas financeiras do estado. "As margens de modernização da estrutura fazendária, que nós avançamos naquela época, ela não apresenta hoje o mesmo espaço que nós tivemos naquele tempo. Foi possível se gerar uma receita própria e fazer investimentos importantes como a adutora de Botafogo e a adutora do Sertão", ressalta.

Para o economista Jorge Jatobá, é difícil um estado quebrar por conta de alguma crise. De acordo com ele, o estado do Rio Grande do Sul, seria um exemplo mais próximo do que entendemos como quebra de estabilidade financeira. Ele acredita que o planejamento de ações fiscais, eficiência da máquina fazendária, a retomada do nível de atividade econômica, são as principais formas de normalizar os efeitos da crise. “É fazer o que todo mundo faz em casa, apertar gastos e procurar gerar receitas”, explica.

Já o secretário de fazendo do Recife, Márcio Steffani, aponta que o problema da economia brasileira faz com que a executiva nacional impeça que o governo do estado tome financiamento. “Nós crescemos e acreditávamos que continuaríamos a crescer com a conjuntura que houve no passado. Lá em 2011, foram feitos acordos salariais de 4 anos. Você esperava que a economia continuasse a crescer e não tomasse tanto aquilo que nós tínhamos”, comenta.

Ouça o programa na íntegra: