TRAGÉDIA

Secretário de Defesa Social isenta Estado pela morte de cabo da Polícia Militar

"Ele foi liberado pelo serviço médico e infelizmente cometeu esse crime ontem (30)", disse Alessandro Carvalho

Da Rádio Jornal
Da Rádio Jornal
Publicado em 31/08/2015 às 9:28
Crime aconteceu dentro da viatura
Fotos: Fernando da Hora/JC Imagem

Mais de mil homens da Polícia Militar de Pernambuco se formaram no Quartel do Derby, na área central do Recife, nesta segunda-feira (31), durante a cerimônia de encerramento do curso de formação para policiais militares.

O governador do Estado Paulo Câmara, acompanhado do secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, e do coronel Pereira Neto, comandante geral da PMPE, participaram da solenidade.

Na ocasião, o secretário de Defesa Social falou sobre a morte do cabo Adriano Batista da Silva, de 41 anos, morto com um tiro na cabeça pelo soldado da corporação, Flávio Oliveira da Silva, de 32 anos. O secretário isentou o Estado pelo o ocorrido.

“Se um policial tem condição ou não de permanecer nas ruas portando uma arma é uma junta médica. Ele foi liberado pelo serviço médico e infelizmente cometeu esse crime ontem (30)”, comentou o secretário. “Não é nem o comandante do Batalhão, nem o comandante geral, nem o secretário, que têm a capacidade técnica para dizer se o profissional tem condição de estar nas ruas ou não”, finalizou Alessandro Carvalho destacando que até o médico não pode saber quais são as variações possíveis como a que ocorreu ontem.

Confira:

O secretário ainda minimizou o número de 18 policiais militares mortos só neste ano. “Policial civil em serviço este ano nenhum foi morto. Policial militar com o cabo Adriano nós temos, pelos nossos números, quatro policiais mortos em serviço esse ano”, lamentou.

O soldado Flávio Oliveira continua no Creed, onde está recolhido em flagrante por homicídio qualificado.

Mais de mil homens estarão nas ruas
Foto: Rafael Carneiro/ Rádio Jornal

Os novos agentes de segurança já vão para as ruas hoje, reforçar os batalhões e o policiamento nas cidades. “Esses policiais estão ingressando na corporação, concluindo o curso e ficarão incorporados até 30 anos de efetivo serviço, conforme a lei”, disse. Segundo ele, os novos homens vão passar 15 dias em um período de estágio, pondo em prática o que foi aprendido no curso de formação.

Rafael Carneiro traz os detalhes: