O economista Écio Costa conversou com Wagner Gomes, no quadro Economia e Negócios, nesta segunda-feira (7), sobre os resultados dos ajustes fiscais feitos pelo Governo Federal. As despesas com benefícios trabalhistas e previdenciários continuam pressionando as contas públicas neste ano.
O repasse do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para pagamento do Seguro Desemprego, por exemplo, cresceu 31% até junho em relação ao mesmo período do ano passado. Em abril, quando enviou ao Congresso o projeto da lei de diretrizes orçamentárias de 2016, o governo estimou a redução de cerca de 15% no pagamento de benefício em 2015.
“O desemprego vem aumentando muito ao longo desse ano. Então, por conta do número de demissões que vem acontecendo, até agosto, por exemplo, foram fechados 500 mil postos de trabalhos com carteira assinada”, detalhou Écio, destacando que, por este motivo, aumentou a procura pelo seguro desemprego.
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“Muitos desses funcionários ainda podiam receber, segundo a regra antiga, e assim o fizeram. Aumentando bastante a demanda desse ano de 2015”, destacou o economista. “Essa repercussão dessas mudanças devem acontecer de uma forma mais forte somente em 2016. Até lá, o governo vai ter que arcar bastante com essas despesas, por conta do desaquecimento na economia”, completou.