CRIME

Mulher é presa em Goiás suspeita de comprar bebê de pernambucana por R$ 2.500

Dian Carla Batista foi presa após os médicos desconfiarem dela em um hospital goiano. A mãe biológica será investigada pela Polícia Civil de Pernambuco

Da Rádio Jornal
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Publicado em 10/09/2015 às 15:01
Dian foi levada à delegacia após médicos desconfiarem da história contada por ela
Foto: Reprodução


Uma mulher foi presa na cidade de Minaçu, em Goiás, suspeita de ter comprado uma criança de uma pernambucana, por cerca de R$ 2.500. Dian Carla Batista teria conhecida a mãe da criança, que é de Surubim, pela internet e veio ao Estado pegar a criança, em um hospital na cidade de Caruaru. A mãe biológica, que não teve a identidade revelada, será investigada pela Polícia Civil de Pernambuco.

Segundo Rodrigo Mateus, agente de polícia de Goiás, Dian chegou ao Hospital Municipal de Minaçu com uma criança que aparentava ter sete dias. Os médicos desconfiaram quando observaram o estado físico da mulher. "Perceberam que não era condizente o estado dela de ter acabado de ter um filho com a idade do neném”, explicou o agente, destacando que foi aí que os médicos entraram em contato com a Polícia Civil de Goiás e falaram a história era estranha.

Confira a entrevista com o agente:

De acordo com Rodrigo, a mãe saiu do hospital e foi até a Secretaria de Saúde para tentar registrar a criança, dizendo que teria tido a criança na estrada, no caminho do Paraná para Goiás, e que o marido dela seria caminhoneiro. A equipe da Secretaria de Saúde também entrou em contato com a Polícia Civil, que foi ao local e levou a mulher para a delegacia. “Aqui na delegacia de polícia a gente começou a indagar sobre esse filho, como teria sido o parto, como que ela teria feito, se ela não teve vontade de ir no Paraná”, detalhou.

A Polícia Civil de Goiás, segundo o agente de polícia, já teria entrado em contato com a polícia de Pernambuco e está em busca da mulher que teria vendido a criança. “Cerca de um mês atrás [Dian] conheceu essa mulher, e desde então vinha fazendo depósitos periódicos para essa mulher que ultrapassou o valor de R$ 2.500”, apontou.