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O Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarões (CEMIT) divulgou na tarde desta quinta-feira (24) na sede da Secretaria de Defesa Social (SDS), no bairro de Santo Amaro, na área central do Recife, novas ações de combate à incidentes com animais marinhos.
Entre as novas medidas, estão novos modelos de placas de sinalização de advertência e alerta e também um novo convênio com a Fundação de Amparo a Ciência e Tecnologia de PE (FACEPE), fechando uma nova pesquisa nessa área.
O presidente do CEMIT, coronel Clóvis Ramalho, detalha as novas ações. “Do ponto de vista das placas, nós já estamos precisando substituir as existentes por que elas já estão lançadas há um certo tempo, desde 2010”, explicou o coronel, destacando ainda que muitas já estavam desgastadas e outras foram extraviadas, impedindo assim o alerta aos banhistas.
Segundo o presidente do CEMIT, as novas placas atendem às determinações internacionais de informações. “Placas educativas para o risco de tubarão, inclusive com a numeração que facilita a identificação do local onde ocorreu o possível incidente, telefone de emergência, tradução para língua inglesa”, detalhou o coronel, que ainda disse que as placas resumem em uma só as informações que eram distribuídas em três.
Lélia Perlim traz os detalhes:
Os banhistas agora passam a contar também com novas informações sobre o banho no local, como correntes e pedras. A previsão é de que as placas sejam instaladas a partir do próximo verão.
Sobre o convênio com a FACEPE, ele destacou que este foi firmado no início deste ano. A pesquisa é do professor Valmir Macário, da Universidade Federal Rural de Pernambuco. “[A pesquisa] se propõe, através de vídeo monitoramento e de sensores alertar para aqueles banhistas, usuários de praia que estejam em áreas de risco, alertando as equipes do Corpo de Bombeiros, que existe uma pessoa no local para que o socorro seja muito mais eficiente”, detalhou.
O convênio com a UFRPE não pode ser renovado e a embarcação Sinuelo, responsável por monitorar a orla e os animais marítimos continua parada. Não há previsão para solucionar o impasse.