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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
A quinta-feira (25) foi mais um dia turbulento para o dólar, quando a moeda chegou a bater R$ 4,25. O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, entrou em cena e fez um comunicado afirmando que o país dispõe de altas reservas de dólar, a reserva internacional, inclusive, para conter essa alta do dólar e conseguiu acalmar o mercado. Essas reservas são uma espécie de seguro que somam cerca de R$ 370 bilhões.
O economista Ecio Costa, explicou que o valor dessas reservas internacionais foi montado ao longo de vários anos em que o agronegócio, por exemplo, e a exportação de commodities trouxe saldos muito positivos na balança comercial brasileira. "Alinhados com o investimento extrangeiro direto muito forte, que também aconteceram, principalmente no governo Lula, eles, ano após ano, foram somando o valor das reservas internacionais brasileiras até o ponto em que nós ultrapassamos o valor da dívida externa em relação ao resto do mundo", detalhou. "Quando isso aconteceu, foi mais ou menos quando as agências de classificações internacionais ficaram interessadas em melhorar a nota do Brasil elevando para o grau de investimento. Isso é muito importante", explicou Eciou.
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O economista ainda comentou a importância do pronunciamento do presidente do Banco Central. "Nós temos saldo suficiente para honrar nossos compromissos externos", destacou o economista. "Apenas o anúncio disso repercutiu positivamente. Nós estamos passando por um momento bastante especulativo com relação a cotação do dólar. Todo esse cenário político vem alimentando para que os especuladores possam fazer essa aposta na alta do dólar e saiam ganhando com isso", aliviou Ecio.