COMENTÁRIO

A presidente Dilma Rousseff e a busca por apoio político

Eliane Cantanhêde analisou o momento delicado da popularidade da presidente inclusive dentro da própria base aliada

Da Rádio Jornal
Da Rádio Jornal
Publicado em 28/09/2015 às 17:36
Foto: EBC

A repercussão dos pacotes de medidas para frear a crise econômica foi o comentário de Eliane Cantanhêde, nesta segunda-feira (28). De acordo com a comentarista, as medidas parecem não ter tido nenhum efeito, devido a baixa popularidade da presidente Dilma Rousseff, algo em torno entre 7% e 8%.

Cantanhêde destacou que a presidente, tentando unir o PMDB, partido do vice-presidente Michel Temer, ofereceu até o Ministério da Saúde. “A presidente tá dando todos os anéis mas ninguém sabe ainda se ela vai salvar os dedos”, pontuou.

A comentarista falou ainda sobre a situação atual do PT que, enfraquecido, perdeu Marta Suplicy, que se filiou ao PMDB neste final de semana.

Sobre a semana, Eliane finaliza. "A presidente Dilma vai ter que fechar a reforma ministerial. Ela vai ter que anunciar cortes de ministérios. O país está esperando que a presidente cumpra a promessa dela de cortar ministérios. Então ela vai agradar uns e desagradar outros", destacou. "Segundo, essa reunião do Lula, na quarta-feira (30), que vai ter presença de movimentos sociais para segurar a saída, essa sangria do PT e pra também definir uma estratégia do governo", completou. "E o terceiro, vai ter uma votação importante na quarta-feira, por que o Congresso aprovou 26 dos 32 vetos que a presidente fez às medidas aprovadas pelo Congresso. O Congresso aprova, a presidente veta, e depois o Congresso tem que decidir se mantém o veto da presidente ou não", finalizou Cantanhêde, explicando que um deles é o veto que a presidente deu a um aumento de até 78% dos funcionários do judiciário que estão em greve.

Confira a coluna Bastidores do Poder: