Reportagem de Rafael Carneiro
Depois de quatro adiamentos, a família do radialista e vereador Jota Cândido tinha a esperança os envolvidos no caso serem julgados nesta quinta-feira (29). Porém, o sentimento de frustração voltou a pairar sobre quem deseja justiça.
Jota Cândido foi assassinado em julho de 2005 com cerca de 20 tiros, em frente à rádio em que trabalhava. Edilson Soares Rodrigues, Tairone César da Silva Pereira, André Luiz Carvalho e Jorge José da Silva, serão levados a júri popular.
Como parlamentar, a vítima defendia um projeto contra o nepotismo na prefeitura de carpina, na zona da mata norte do estado. A justiça investiga a motivação política para o crime.
Durante uma entrevista concedida na última sessão, em junho deste ano, o promotor Vladimir Acioly, já havia dito que o Ministério Público estava investigando o possível desaparecimento de registros telefônicos que confirmam a participação dos envolvidos no crime.