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O Passando a Limpo desta quinta-feira, que teve sua bancada composta por Geraldo Freire, Maria Luiza Borges e Wagner Gomes, entrevistou Jarbas Barbosa, o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa, que falou sobre a polêmica em torno do medicamento para câncer.
De acordo com o presidente, falta o registro para a fosfoetalonamina sintética, produto que já tem vários anos de fabricação e distribuição de forma artesanal. A grande polêmica é que agora, existem várias ações judiciais que proíbem a USP de produzir a droga, e mais tantas outras que obrigam a produção. Por a droga pretender ser um medicamento a ser prescrito pelo médico, para tratamento do câncer, é preciso que sejam feito testes em cobaias de laboratório, para provar que o medicamento não traz dano à saúde de quem toma, e também tem que passar por ensaios clínicos em humanos, e isso é feito pela Anvisa.
A empresa responsável pelo desenvolvimento do remédio tem que protocolar o estudo na Anvisa para demonstrar que ele é seguro e que é eficaz, porém, os pesquisadores da USP nunca entraram com pedido para registro do medicamento e nem dos ensaios clinicos. "Quando uma droga é desenvolvida no Brasil, ela tem prioridade, e quando é uma droga para uma doença com poucas alternativas, como é o caso do câncer, ela também tem prioridade, então, na hora que a fosfoetalonamina for registrada, ela vai para o primeiro lugar da fila", disse. Além da Pílula do Câncer, o presidente também falou da restrição ao uso da melatanina, que não pode ser comercializada no Brasil.
A bancada também conversou sobre os problemas com o sono e a importância de uma noite bem dormida, sobre a relação entre estado e investimento privado no Brasil e comentaram do show de Ivete Sangalo aqui em Recife na noite desta quinta-feira, o show beneficente que será beneficente.
Confira o programa na íntegra: