ATITUDE ADOTIVA

Qual a importância e o significado dos pais biológicos para os filhos adotivos?

A coluna Atitude Adotiva dessa quinta-feira abordou e esclareceu algumas questões sobre o tema

Da Rádio Jornal
Da Rádio Jornal
Publicado em 06/11/2015 às 18:16
Foto: Reprodução


A coluna Atitude Adotiva dessa quinta-feira (5) abordou como tema a importância e o significado dos pais biológicos para os filhos adotivos. A coluna vai ao ar sempre as quintas, no programa Movimento, com Marcelo Araújo, que começa às 20h.

O professor da UFPE e pai adotivo, Guilherme Moura, falou sobre o assunto e contou que faz parte da biografia do filho por adoção a existência do genitor e genitora como seres diferentes dos pais e mães.

De acordo com Guilherme, é importante enfatizar a diferença desses conceitos. “O genitor e a genitora, são aqueles que geram, que gestam. Tem a ver com a gestação do ser humano. O pai é aquele que cuida, que protege. Muitas das vezes, esses dois papéis estão na mesma pessoa, mas nem sempre isso é verdade. De tal maneira que, às vezes, alguém é genitor, mas não se converte eu pai; ou genitora e não se torna mãe", apontou.

Ainda segundo o professor, o que define a presença do pai ou da mãe é simplesmente o laço afetivo. “Portanto, a adoção”, disse.

Guilherme Moura explicou que esse assunto nem sempre é bem entendido pelos pais e mães e, conseqüentemente, nem sempre é bem trabalhado com os filhos. Se bem entendido, fica claro que esse assunto não é um problema. “Eu sou pai porque eu adotei meu filho e meu filho me adotou como pai. O genitor e a genitora dos meus filhos são outras pessoas, e isso é um dado da biografia dele, e é muito importante que todos aqueles que constituem uma família por adoção, que acolham esse elemento da biografia. Quando a gente adota um filho, adota também a história do filho”, concluiu.

Do ponto de vista legal, inclusive, a lei garante o direito desse filho ter acesso a documentos que registrem essa origem.

Confira a coluna Atitude Adotiva na íntegra: