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Um domingo de protesto em Brasília com um alvo bem definido: o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). No centro do noticiário político dos últimos meses, o pemedebista está no alvo do Ministério Público Federal e até da Justiça da Suíça, que identificou contas, não declaradas, no nome do político e de família dele no país.
Em meio a uma série de denúncias de corrupção, Cunha diz que fica e amplia a pressão pela sua derrubada. Neste domingo (8), teve protesto em Brasília e em outras capitais pelo país, incluindo o Recife, contra Eduardo Cunha. Ouça a opinião de Romoaldo de Souza:
Além de palavras de ordem e pedidos para que o parlamentar deixe o cargo, os protestos também criticaram o conservadorismo da Câmara dos Deputados, que vem votando projetos considerados nocivos aos direitos humanos e às minorias, como o projeto de lei que dificulta aborto em casos de estupro. Outro alvo do "Fora Cunha", foi a política de ajuste fiscal promovida desde o começo do ano pelo governo da presidente Dilma Rousseff (PT).
O ato foi organizado pela Frente Sem Medo, que reúne mais de vinte movimentos sociais, como coletivos feministas e o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Enquanto isso, o presidente da Câmara já está sob investigação do Conselho de Ética da Câmara. O processo que pode cassar o mandato do político já começou. Na semana passada, um manifestante jogou dólares falsos no rosto de Eduardo Cunha, o que enrijeceu as normas de segurança da casa.