TRASNFERIDA

Famosa pelos cabelos ruivos e casos polêmicos, delegada Gleide Ângelo será "despromovida"

Gleide será transferida da Delegacia de Homícidios e Proteção à Pessoa para um projeto de "terceiro plano" em Olinda

Da Rádio Jornal
Da Rádio Jornal
Publicado em 11/11/2015 às 10:48
Foto: Edmar Melo/Arquivo JC Imagem


Uma notícia dada com exclusividade na primeira página da Super Manhã desta quarta-feira (11) está causando um verdadeiro rebuliço nas redes sociais. Famosa por desvendar casos polêmicos e emblemáticos, a delegada Gleide Ângelo agora será "despromovida". A informação foi recebida pelo comunicador Geraldo Freire que, assim como nossos ouvintes, ficou intrigado com a mudança.

Geraldo Freire confirmou que, a partir desta quinta-feira (12), a delegada Gleide Ângelo vai ser transferida da Delegacia de Homícidios e Proteção à Pessoa para um projeto de "terceiro plano" no município de Olinda. "Se a população fosse perguntada sobre isso todo mundo seria contra essa troca de escala. A delegada Gleide Ângelo, vai ser desclassificada porque está dando certo. O povo é contra, mas para muitas autoridades 'o povo é uma multidão de ninguém'", disse o comunicador.

De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, vários delegados da Região Metropolitana do Recife e do interior de Pernambuco já foram transferidos desde o mês passado. Ainda segundo a assessoria, a transferência não tem caráter de perseguição política. Gleide Ângelo está lotada no DHPP há cerca de seis anos.

Durante sua gestão no DHPP, Gleide ficou conhecida por casos como o desaparecimento de Vaniela, o seguestro e homicídio de Maria Alice, e da arquiteta Núria Babyane, que, após oito dias desaparecida, foi encontrada com uma bebê na saída do Hospital Barão de Lucena.

Foto: Arquivo/Rádio Jornal


Em julho, Gleide Ângelo participou do debate sobre violência, crueldade e psicopatia. Na ocasião ela disse que os crimes de ódio cometido por conhecidos são os mais cruéis. “Eles saem da cadeia e não se sentem culpados, não acreditam que erraram. Se não acreditam que estão erradas, vão continuar matando”, concluiu.