TEMPORÁRIO

Ex-chefe da Casa Militar de Pernambuco é nomeado como interventor da prefeitura de Gravatá

Coronel Mário Cavalcanti assumiu o cargo após ação para afastamento do prefeito Bruno Martiniano

Da Rádio Jornal
Da Rádio Jornal
Publicado em 17/11/2015 às 16:02

Coronel Mário Cavalcanti ao lado do governador Paulo Câmara
Foto: Isabela Dias

O interventor que vai assumir, temporariamente, a prefeitura de Gravatá, no Agreste de Pernambuco, foi anunciado nesta terça-feira (17) em coletiva, pelo governador Paulo Câmara. O coronel Mário Cavalcanti de Albuquerque era chefe da Casa Militar do Governo de Pernambuco, cargo que ocupou durante oito anos.

O governador falou sobre a escolha e o processo de intervenção na prefeitura. “Recebemos por parte do Tribunal de Justiça a informação da decretação de intervenção e estamos nomeando hoje o coronel reformado da Polícia Militar, o chefe da casa militar do estado de Pernambuco, coronel Mário Cavalcanti, para que ele possa exercer as atribuições de interventor e fazer com que as normalidades dos serviços oferecidos à população de Gravatá sejam restabelecidas”, destacou o governador.

Confira os detalhes na reportagem de Isabela Dias:

O novo gestor ficará no cargo até 31 de dezembro de 2016, após o processo eleitoral para prefeitos e vereadores. Ele apontou as ações iniciais da gestão. “Nós já conversamos com o procurador geral de justiça e estaremos amanhã (18) nos reunindo depois de assumir a prefeitura. Já estou de posse do relatório que deu base para esse pedido de intervenção que nasceu no Tribunal de Contas do Estado, foi acatado pelo Ministério Público e o Tribunal de Justiça de Pernambuco”, detalhou. “Nós ainda temos que nos debruçar em todas as denúncias que tem e nos aprofundarmos juntamente com o MP e o Tribunal de Contas do Estado vai ser um trabalho em parceria, um trabalho que nós estamos cientes que temos que fazer em defesa dos recursos públicos que precisam ser bem aplicados e precisa ter transparência”, disse.

O TJPE decidiu nessa segunda-feira (16) pela intervenção estadual na prefeitura de Gravatá. A ação para o afastamento do prefeito Bruno Martiniano foi recomendada ao ministério público pelo TCE no início de outubro om base em 14 irregularidades na gestão municipal, como superfaturamento de contratos e fraude em licitações.