Desde que o químico Gilberto Chierice desenvolveu, no Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP), uma droga que, de acordo com ele, é capaz de curar o câncer, uma série de discussões foram levantadas entre os médicos de todo o país. No debate desta sexta-feira (20), o comunicador Geraldo Freire recebe o endocrinologista Ney Cavalcanti, o presidente do Laboratório Hebrom, Josimar Henrique e o farmacêutico, Arquimedes Melo que discutiram sobre a fosfoetanolamina sintética.
O endocrinologista Ney Cavalcanti, destaca que a utilização da substância só pode ser permitida, após a realização de testes que comprovem a eficiência da medicação. “O problema do remédio é que só pode ser usado depois de testado, submetida a várias etapas. É uma droga, então tem que se fazer uma avaliação pré-clínica e 3 avalições clínicas. Não se pode usar sem saber como ela funciona, quais os seus efeitos colaterais, não tem um estudo controlado”, comenta.
O farmacêutico Arquimedes Melo, explica que a cada 500.000 substâncias produzidas, apenas uma vai para teste pré-clínico. “Existem algumas substâncias dela, que estão sendo testadas, mas ainda não estão funcionando, passando por toda legislação, com todos os testes para poder funcionar”, enfatiza.
Ouça o debate na íntegra: