VIOLÊNCIA

Homem é preso suspeito de estuprar 13 crianças em Igarassu

O delegado Adyr de Almeida revelou que os abusos eram presenciados pelos menores

Da Rádio Jornal
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Publicado em 11/12/2015 às 14:47
Detalhes da prisão foram apresentados nesta sexta-feira (11), durante coletiva
Foto: JC

Já está no Cotel, em Abreu e Lima, o pintor Fernando Luiz da Silva, de 30 anos, suspeito de abusar sexualmente de pelo menos 13 meninas e meninos, entre 5 e 12 anos. Detalhes da investigação que resultou na prisão preventiva do homem foram apresentados nesta sexta-feira (11) pela Polícia Civil de Pernambuco.

O suspeito oferecia doces, biscoitos e dinheiro para atrair as crianças até a casa dele, na comunidade “Escorregou Tá Dentro”, no bairro Sítio dos Marcos, em Igarassu, na Região Metropolitana do Recife.

O crime só foi descoberto depois que a mãe de umas das vítimas percebeu feridas nas partes íntimas do filho. Após exame sexológico realizado no Imip foi constatado que a criança estava com sífilis.

Fernando é casado e pai de dois filhos. Os crimes aconteciam no período em que a esposa estava no trabalho. O delegado Adyr de Almeida detalha que os abusos eram presenciados pelos menores. “Os fatos se aconteciam junto com outras crianças, nunca sozinho. Algumas das crianças disseram que era uma fila para fazer o abuso e ele abusava de uma criança enquanto a outra ficava assistindo”. “Algumas crianças não contaram nada devido travar por conta da situação. A maioria conversou com a gente e disse que ele abusava há muito tempo delas”, relatou.

Confira os detalhes na reportagem de Gabriel Almeida:

Com a divulgação das imagens, a polícia espera que outras vítimas possam procurar à delegacia de Igarassu. O delegado afirma que o diálogo dos pais com as crianças é fundamental para identificar algum tipo de abuso. “É muito interessante conversar com as crianças, ter uma ligação com a criança para que a ela se sinta confortável para dizer qualquer tipo de abuso”, disse.

Fernando Luiz já foi preso por posse ilegal de arma de fogo. Ele cumpre prisão preventiva por 30 dias no Cotel e pode responder por estupro de vulnerável, com pena mínima de 8 anos de reclusão.