JUSTIÇA

“É muita pressão, mas eu não posso deixar de acreditar", diz filha de radialista morto Jota Cândido

Julgamento de caso de radialista morto em 2005 entra em fase decisiva

Da Rádio Jornal
Da Rádio Jornal
Publicado em 17/12/2015 às 14:12
Foto: Reprodução

O segundo e último dia do júri popular do caso Jota Cândido recomeçou com a apresentação de provas diferentes para o mesmo depoimento de um dos acusados, o cabo André.

O juiz Jorge Luiz dos Santos Henriques, reconheceu a divergência e só não cancelou a audiência depois das partes concordarem em utilizar a prova do Ministério Público de Pernambuco.

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Durante a discussão, Karolinne Amorim, filha do radialista, chegou a ficar preocupada com a possibilidade de mais um adiamento. “É muita pressão, mas eu não posso deixar de acreditar. O Ministério Público tá ajudando muito nesse processo. Ontem eles eram tão santos e porque têm medo desse julgamento?”, questionou Karolinne.

Confira os detalhes na reportagem de Rafael Carneiro:

Com a retomada, o promotor Roberto Brayner utilizou as 2 horas da réplica para apresentar mais argumentos aos jurados. Para ele não há dúvidas da participação de Edilson Soares Rodrigues, Tairone Cézar da Silva Pereira, André Luiz Caevalho e Jorge José da Silva. Eles respondem por homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e, caso sejam condenados, podem pegar até 30 anos de prisão.