CAFÉ & CONVERSA

O café e a história da luta pela liberdade das mulheres no Brasil

A nadadora Maria Lenk, 1ª brasileira em jogos olímpicos, é um exemplo a ser seguido

Da Rádio Jornal
Da Rádio Jornal
Publicado em 13/01/2016 às 8:04

A história do café também está vinculada à luta pela liberdade das mulheres no Brasil. Em 1932, aos 17 anos, sem apoio dos familiares, dos amigos e do governo, a nadadora brasileira Maria Lenk participou das Olimpíadas de Los Angeles, nos Estados Unidos, e parte da viagem que ela fez à América do Norte foi por navio.

Sem dinheiro para pagar a passagem, Maria Lenk fez um acordo com o comandante da embarcação para pagar a viagem quando chegasse ao lugar de destino. Foi aí que a nadadora brasileira comprou quilos de café no Porto de Santos, em São Paulo. Durante a viagem, Maria Lenk vendia xícaras de café aos passageiros e, com o dinheiro da venda, conseguiu custear as despesas da viagem.

Ela não ganhou medalhas em olimpíadas, mas é considerada pioneira da natação moderna, introduzindo o nado borboleta, quando o nadou nas Olimpíadas de 1936 em Berlim, em uma prova de peito.

Confira a coluna completa desta terça-feira:

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