Se você mora em Paulista, na Região Metropolitana do Recife, e precisa passar pela famosa ponte no limite com Olinda, na PE-01, deve estar tendo dor de cabeça ou inquietação só de pensar na experiência.
O enfermeiro Erick Elói falou que só de pensar em ir para o trabalho e passar pelo local seja de carro ou moto é angustiante. “A gente paga altos impostos aqui, paga caro e essa obra há tanto tempo prometida e não sai do papel. Todo ano eleitoral eles inventam essas comoções públicas aqui e acaba dando em nada. Vamos ver se dessa vez sai”, relatou.
A população de bairros como Janga, Pau Amarelo, Loteamento Conceição, Engenho Maranguape e Maria Farinha cresceu e com isso vem a necessidade de se deslocar. O resultado: longas filas de engarrafamento e demora, muita demora. E a situação acontece não só nos horários de pico.
O repórter Rafael Carneiro traz os detalhes:
Carmerindo João pega ônibus e para enfrentar a travessia diz que é complicado. “Todo dia tá engarrafada essa ponte. Todo dia é esse sofrimento de ir para a escola, faculdade e ir trabalhar”, falou
Uma novidade surge como opção para aliviar o ir e vir. O prefeito de Paulista Junior Matuto diz que a obra vai além do concreto. Mexe na qualidade de vida da população. “O que nós fizemos foi optar por um trecho de 4,4 km, onde vai contemplar a maior densidade populacional que compreende de um trecho, duplicando a ponte do Janga, avançando 100 metros ao sentido Olinda indo até o Beira Mar”, detalhou.
O governador Paulo Câmara assinou junto com o gestor municipal um convênio de R$ 16 milhões. Na promessa, 12 meses é o prazo final para tal ponte, e quem mora do lado de lá sabe o que estou falando, fique pronta. “A gente espera que o prazo pactuado com a construtora vencedora da licitação de 12 meses seja feito, para que já em janeiro de 2017 essa obra seja entregue à população”, comentou.
O projeto já começou a ser executado e promete não mexer com desapropriações de casas.