CRISE

Agentes de endemias e saúde realizam paralisação de advertência em Caruaru

Nesta terça-feira, os trabalhadores voltam aos trabalhos e após 72 horas decidem em assembleia se entrarão em greve ou não

Da Rádio Jornal
Da Rádio Jornal
Publicado em 25/01/2016 às 17:08
Profissionais atuam no combate do mosquito Aedes aegypti


Os agentes de controle de endemias de Caruaru, no Agreste, realizaram uma paralisação de advertência contra o não cumprimento do pagamento do adicional de insalubridade, que deveria ter sido pago desde o segundo semestre de 2015.

O protesto aconteceu na manhã desta segunda-feira (25), quando mais de 500 agentes de endemias e saúde se reuniram no polo cultural da Estação Ferroviária e saíram em caminhada pelas principais ruas do centro da cidade até a prefeitura.

Nesta terça-feira, os trabalhadores voltam aos trabalhos e após 72 horas decidem em assembleia se entrarão em greve ou não.

O que chama atenção com a parada de advertência é que estes profissionais atuam no combate do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.

Natalício Faustino, presidente do Sindicato de Agentes de Saúde e Endemias, lamenta a situação e chama atenção da população para a classe. Ele também garante que o número de profissionais não é suficiente para atender a demanda, por isso é necessário cobrar do executivo. “Foi aprovado na Câmara de Vereadores de Caruaru 150 vagas criadas para agentes de saúde e desde 2014 tem muitos concursados de 2013 que a gestão ainda não convocou”, denunciou.

Confira os detalhes na reportagem de Núbia Silva:

Segundo Natalício, por conta do número de agentes insuficiente, residências estão deixando de ser atendidas.