Ele explicou que, devido à crise econômica e a alta do dólar, o défiicit nas transações econômicas teve queda e que isso é o lado positivo das dinâmicas realizadas para a melhora da economia do país.
Investimentos, importação, exportação, viagens internacionais, tudo o que o Brasil tem com o resto do mundo, reflete nas contas externas. “Com um câmbio tão caro como esse, muitas empresas, muitos consumidores, terminam deixando de fazer as importações porque elas estão agora mais caras. Então isso fez com que esse déficit nas transições caísse”, explicou o economista. E esse dado quer dizer que o país teve uma melhora nas contas externas e reflete também um saldo positivo com os ajustes econômicos. As remessas de lucro, as viagens internacionais, as exportações, caíram por conta da alta do dólar e encarece as transações realizadas pelo país.
Em contrapartida, o investimento estrangeiro direto – empresas internacionais que investem no Brasil – teve queda de 23% em relação ao ano de 2014. O Brasil continua como um país de alto investimento, porém tem apresentado queda. Sofreu redução também o investimento em ações e no mercado de renda fixa, com queda de 40% apesar do aumento nas taxas de juros realizadas na economia brasileira. A queda da credibilidade do Governo brasileiro teve influência nos investimentos por parte da economia estrangeira.