FATALIDADE

Corpo de Bombeiros e CREA ainda não sabem determinar as causas da queda da ponte do Classic Hall

A estrutura ruiu quando cerca de 350 pessoas passavam por ela na noite do último sábado. 30 pessoas receberam atendimento médico por causa do incidente

Da Rádio Jornal
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Publicado em 01/02/2016 às 15:20
Foto: Lélia Perlim/ Rádio Jornal

Durante coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira (1), o Conselho de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (CREA-PE) e o Corpo de Bombeiros afirmaram que ainda não é possível determinar o que motivou a queda da ponte de acesso ao Classic Hall. A estrutura ruiu quando cerca de 350 pessoas passavam por ela na noite do último sábado (30) durante a realização da 52 edição do Baile Municipal.

De acordo com o gerente de fiscalização do CREA-PE, Marcílio Leão, as causas do acidente só podem ser determinadas após a perícia. Até lá a estrutura vai permanecer interditada. “Ninguém vai mexer na ponte antes que os peritos venham e façam os testes que são de praxe e da norma. Isso aí vai ser feito em dois níveis: no nível particular, que é a consultoria independente; e no nível oficial, através da criminalística que a própria casa solicitou”, destacou o gerente.

Ainda não há previsão de quando as perícias devem ser realizadas. A ponte, que é feita de aço e concreto, foi construída há quinze anos. A última vistoria do Corpo de Bombeiros no local foi realizada há uma semana, segundo o major do órgão, Erick Aprígio. “Uma vistoria foi feita, chamada de FPI, é uma fiscalização com participação integrada. Ela foi feita uma semana antes do evento. A gente verifica tudo, cada órgão com sua função, e verifica não só essa casa, mas todas as outras casa, bailes e camarotes do estado”, garantiu.

Lélia Perlim tem as informações:

De acordo com a prefeitura do Recife, 30 pessoas receberam atendimento médico por causa do incidente. Dessas, 17 foram transferidas para unidades de saúde, das quais 14 receberam alta. As três pessoas que continuam internadas tiveram fraturas no calcanhar e falange do dedo e não correm risco de vida.