RECIFE ANTIGO

Depois de noite violenta, garis trabalham para recompor ordem e comerciantes contam prejuízo

Brigas, empurra-empurra e muitos transtornos deixaram gosto amargo na boca de quem foi curtir shows no Marco Zero

Da Rádio Jornal
Da Rádio Jornal
Publicado em 09/02/2016 às 8:31
Foto: Rafael Carneiro/Rádio Jornal


A festa foi boa na quarta noite de atrações na Praça do Marco Zero do Recife, na área central da Capital Pernambucana. Nação Zumbi, O Rappa e Jota Quest atraíram o maior público do carnaval 2016 e deixaram muita gente feliz. Mas, nem tudo foi flores. Houve registros de assaltos, brigas, empurra-empurra e depredação.

Na manhã desta Terça-feira Gorda, comerciantes contavam o prejuízo e reclamavam da falta de segurança no foco da folia e nas ruas vizinhas. No encontro da Alfredo Lisboa com a Vigário Tenório, barracas foram reviradas e tapumes foram arrancados durante uma sequência de tumultos assustadora. A ambulante Elizabeth Nunes diz que teve muito medo do que podia acontecer. “No final, a Polícia chegou e apaziguou. Se não fosse a polícia, não sei o que seria da gente”, diz.

O comerciante Arlindo Nascimento diz que ainda não sabe nem estimar o quanto foi o prejuízo. Ele afirma que o policiamento é insuficiente e que em shows fortes como o de O Rappa a multidão sempre se exalta. “É difícil trabalhar nesses dias por que a gente nem consegue vender e ainda somos roubados. A gente não pode fazer nada por causa da multidão e a polícia consegue controlar”, completa.