
Nesta sexta-feira (19), um mutirão de atendimento é realizado na Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), para atender 40 crianças com microcefalia na sede da instituição, no bairro de Joana Bezerra, em Recife. Participam da ação quatro médicos geneticistas, de Pernambuco, Ceará e São Paulo, que vão coletar dados da má-formação e confrontá-los com o disponível nos registros médicos.
O geneticista e terapeuta celular Rodrigo Neves Florêncio conta que o objetivo do mutirão é conhecer melhor a capacidade do vírus da zika e causar a microcefalia. “Sabemos que há uma possível relação do vírus com a microcefalia, mas que há também chances de outras más-formações também, como a artrogripose, a ancilose, catarata e outras alterações neurológicas”, comentou.
Na ação, as mães das crianças serão entrevistadas e as crianças passarão por nova análise clínica, ressonância e exame de sangue. A tarefa deste mutirão é apresentar em meses um relatório sobre outros fatores que contribuem para o aumento no número de casos de microcefalia, além do zika vírus.