GUERRA AO AEDES

No Recife, ministro do turismo diz que não há risco de queda no número de visitantes no Brasil por conta do Aedes Aegypti

Henrique Eduardo Alves foi enviado pela presidente Dilma Rousseff para acompanhar as ações da Operação Zika Zero no estado

Da Rádio Jornal
Da Rádio Jornal
Publicado em 19/02/2016 às 15:11
Foto: Reprodução


O combate ao mosquito Aedes Aegypti foi a matéria principal na Escola Estadual Fernando Mota em Boa Viagem, na zona Sul do Recife e em outras 21 da rede pública de ensino.

A unidade se preparou toda! Cartazes e experiências pedagógicas foram criadas para o dia da mobilização nacional da educação contra o mosquito.

Um grupo de alunos do 9º ano criou um repelente natural e simples de fazer. E os ingredientes são fáceis de encontrar. A estudante Sandra Michele explica que o produto não tem cheiro e espanta os mosquitos. Ela ensina como fazer: “Você pega a laranja e tira a polpa, depois de tirar a polpa, você bota uma vela na parte de baixo e vários cravos na casca de cima; faz um buraco na parte superior para a vela não apagar por conta do oxigênio e simplesmente tampa e acende a vela. Só isso!”, disse.

A vontade de ajudar era tão grande que a Sara Raíza, do 3° ano, foi para as ruas vizinhas distribuiu panfletos sobre os cuidados necessários.

Além destas escolas, as demais unidades da rede estadual, com o total de 620 mil estudantes vão receber a visita dos militares das forças armadas na 4a. fase da Operação Zika Zero nas próximas duas semanas.

A palestra, ou conversa, como o ministro do turismo Henrique Eduardo Alves, enviado da presidente Dilma Roussef, para acompanhar as ações no estado classificou, foi bastante produtiva.

Mas perguntado sobre os efeitos negativos do mosquito em ano de olimpíadas e o risco de queda no número de visitantes, respondeu cauteloso. “O problema é a vacina que vai levar alguns meses (...) enquanto isso, a nós temos que fazer um trabalho de conscientização, de prevenção e de esclarecimento, que é o que estamos fazendo”, relatou.

Confira a reportagem de Rafael Carneiro: