
Quem já passou por algum problema envolvendo o câncer ou já teve algum amigo, conhecido ou familiar com algo relativo, entre as formas de cura, sempre aparece a polêmica pílula do câncer.
Feita com fosfoetanolamina sintética, ela foi desenvolvida em 1990 por Gilberto Orivaldo Chierice, professor de Química da USP - São Carlos. Os comprimidos eram produzidos e distribuídos gratuitamente por ele a pacientes na própria universidade.
O uso se tornou uma polêmica com dimensão nacional no mês passado, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) liberou o seu uso como medicamento experimental, depois de um pedido de um paciente. A liminar derrubou uma decisão anterior do Tribunal de Justiça de São Paulo, que havia suspendido o fornecimento do remédio a 1.400 pacientes de câncer na cidade de São Carlos.
A situação chegou a tal ponto que o governo decidiu intervir e, agora, finalmente, começou a testar formalmente a molécula em laboratórios credenciados em cinco Estados no país. Na semana passada, o secretário de Saúde de São Paulo anunciou que o Estado vai testar a substância em mil pacientes.
No Consultório desta terça-feira (1), Graça Araújo debateu sobre o tema, e recebeu o Defensor Geral Público de Pernambuco, Manoel Jerônimo e o Oncologista Eriberto Queiroz.
Confira o Consultório na íntegra: