A Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária, a APEVISA, publicou portaria nesta quarta-feira, determinando a inutilização de 1843 cordões umbilicais, armazenados de forma irregular no Instituto de Hematologia do Nordeste, o IHENE. O material deveria ser mantido a uma temperatura de 150 graus negativos, mas dos meses de Maio a Outubro do ano passado, oscilou chegando até a temperaturas positivas de 30 graus celsius. A situação foi denunciada foi uma ex-funcionária a APEVISA, que fez 4 visitas ao local, constatando o problema.
“Esse material seria utilizado como qualquer cordão umbilical, com recomendações de armazenamento, essas crianças se tivessem câncer, fariam transplante de medula. Como teve esse problema, não serve mais. Serão descartadas. Se utilizada, pode até gerar óbito. Eles tem 10 dias pra recorrer, mas pouco provável, diante de todo parecer técnico”, explicou o diretor geral da APEVISA, Jaime Brito de Azevedo.
Como procedimento de coleta e armazenamento no IHENE é particular, as famílias devem procurar o instituto, para saber se serão ressarcidas.
Confira a reportagem completa de Lélia Perlim: