POLÊMICA

Psicóloga acusada de promover "cura gay" diz que não induz paciente a ser hetero ou homossexual

O debate da Rádio Jornal recebeu, nesta terça-feira, psicólogos e militantes para debater o assunto

Da Rádio Jornal
Da Rádio Jornal
Publicado em 08/03/2016 às 13:40
Foto: Reprodução/ Internet

O debate da Super Manhã recebeu, nesta terça-feira (8), a advogada e ex-presidente da ONG Leões do Norte, Manoela Alves, o coordenador do Fórum Pernambuco Pró-Vida, Marcio Borba, e as psicólogas Marisa Lobo e Moiselita Souza e Souza.

Em pauta, os direitos da população LGBT e a polêmica da “cura gay”, prática abolida por organizações de saúde. A Organização Mundial de Saúde (OMS) explica que não existe cura para a homossexualidade, já que a orientação sexual não designa doença.

A psicóloga Marisa Lobo foi expulsa do Conselho de Psicologia do Paraná e restituída após ação na Justiça está no Recife. Ela defende a prática. “Quem somos nós para acusar ou chamar de doente?”, questionou a psicóloga Moiselita.

A profissional que defende a terapia, Marisa Lobo, defende a prática ao afirmar que a pessoa tem o direito de escolher o que será. “Quem tem que decidir o que ele quer ser é ele mesmo. O psicólogo é só um canal. Ele vai ouvindo o sofrimento dele e ele mesmo vai se descobrindo”, disse.

Segundo a advogada, ela foi mal interpretada por movimento sociais e que não promove a “cura gay”. Ela taxou de “uma mentira absurda” o que foi dito pelos seus métodos. “Eu nunca, jamais, em hipótese alguma, defendi cura gay. Eu defendo que a pessoa tem o direito de buscar ajuda para o que ela quiser”, garantiu.

Ela afirmou que, no consultório, ela não induz o paciente a ser heterossexual, caso ele diga que é homossexual. “Como psicóloga eu não posso fazer isso e nunca fiz”, destacou.

Confira os detalhes no debate: