A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) recebe o velório do corpo do percussionista Naná Vasconcelos no plenário a partir desta quarta-feira (9). O músico será sepultado nesta quinta-feira (10), no Cemitério de Santo Amaro, às 10h.
Os primeiros parentes e amigos prestam as últimas homenagens ao percussionista. Apresentações de maracatus, além de outros grupos culturais, são realizadas do lado de fora da Alepe para homenagear o músico.
É o caso da intervenção do Maracatu Nação Porto Rico. "Era o que ele falava, ele brincava muito. Antes do carnaval ele comentou com a gente 'mesmo se eu morrer eu não quero ninguém chorando, eu quero muito batuque", lembrou o mestre do maracatu Chacom Viana.
A apresentação emocionou a viúva de Naná, Patrícia, e a filha do casal, Luz Morena. "Respirava música. Todas as vezes que Naná falava em música ele se sentia melhor", comentou Patrícia.
Lélia Perlim acompanha:
Juvenal de Holanda Vasconcelos, apelidado pela avó de Naná Vasconcelos, morreu na manhã desta quarta-feira, aos 71 anos, em um hospital particular do Recife, após complicações em decorrência de um câncer no pulmão.
Os detalhes na reportagem de Lélia Perlim:
A doença foi diagnosticada em setembro do ano passado, após o músico passar cerca de um mês internado. Quando recebeu alta, ele falou com a Rádio Jornal e mostrou otimismo. Na ocasião, Naná falou que estava se sentindo bem, havia recuperado 14 kg e agradeceu as orações.
A última entrevista dele à Rádio Jornal foi durante o carnaval 2016, após a abertura da festa, a qual ele comandava desde 2001. Naná foi o homenageado pela festa em 2013. A Prefeitura do Recife decretou luto por três dias.