Após o anúncio de Lula como novo ministro da Casa Civil, nesta quarta-feira (16), a possibilidade do impeachment da presidenta Dilma Rousseff parece ficar cada vez mais distante.
No Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, a expectativa é o julgameto do agravo de regimento apresentado pela Câmara dos Deputados. Segundo o agravo apresentado pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o STF tem de dizer como vai ser o rito de julgamento da presidente Dilma Rousseff na câmara.
O Supremo vai determinar três pontos. O primeiro é como vai ser composta a comissão do impeachment. A quantidade de parlamentares já está definida, o que não está claro, e o supremo vai definir nesta quarta é se a escolha vai ser por voto aberto ou voto secreto.
O segundo ponto é se a escolha dos integrantes dessa comissão será feita por meio das lideranças dos partidos políticos ou se cada parlamentar pode se inscrever livremente e participar de um processo de escolha que tanto pode acontecer por voto aberto como voto secreto.
Confira os detallhes na reportagem de Romoaldo de Souza:
E o terceiro ponto do julgamento no STF é se, depois de julgado o processo na Câmara dos Deputados, se o Senado Federal tem a palavra final para barrar o processo de impeachment ou apenas para referendar.
Hoje, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, suspendeu todas as votações, as comissões estão todas suspensas e os parlamentares de oposição já estão chegando no Supremo Tribunal Federal para acompanhar esse julgamento.
Depois de terminado o julgamento, Eduardo Cunha fará o rito do impeachment: vai escolher os deputados que vão escolher essa comissão e vai instalar a comissão, no mais tardar, no início da semana que vem.