PIEDADE

Polícia fecha depósito com cerca de 3 mil garrafas de whisky falsas

No local, foram encontradas ainda listas com vários bares, pubs e boates do Grande Recife que eram abastecidos com a bebida

Da Rádio Jornal
Da Rádio Jornal
Publicado em 11/04/2016 às 14:37
Foto: Reprodução/ Internet

A Polícia Civil de Pernambuco está à procura de César Augusto Duarte Costa, de 55 anos, suspeito de ser o proprietário de uma fábrica clandestina de bebidas, que funcionava no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes. No local, foram encontradas ainda listas com vários bares, pubs e boates do Grande Recife que eram abastecidos com os whiskies falsificados.

Os nomes desses estabelecimentos que comercializavam os produtos não foram divulgados, mas, de acordo com a polícia, a maioria funciona na Zona Sul da capital pernambucana. As bebidas eram distribuídas por intermediários, que revendiam as garrafas de Johnie Walker, Old Parr e Logan mais barato do o preço normal do comércio.

O delegado titular de Boa Viagem, Carlos Couto, detalha como começou a investigação. “A partir de uma denúncia de uma venda de 24 garrafas numa boate da Zona Sul do Recife nós constatamos a possível adulteração do lacre dessas bebidas e em seguimos ao depósito no bairro de Piedade”, contou o delegado, detalhando que cerca de 3 mil garrafas foram encontradas no local. As garrafas eram, possivelmente, falsificadas.

Confira os detalhes na reportagem de Clarissa Siqueira:

Depois que a fábrica foi descoberta pela polícia, ainda foram presos em flagrante no local por tráfico de drogas Willians Barbosa da Silva, de 21 anos, e Rafael Duarte Costa Cavalcanti de Souza, 20 anos.

Segundo o delegado da Seccional de Boa Viagem, Joel Venâncio, uma perícia vai determinar qual era a composição química, para comprovar o que era realmente usado nas bebidas dentro das garrafas de Whisky falsificado.

Os suspeitos de tráfico foram encaminhados para o Cotel, em Abreu e Lima, no Grande Recife. Já os intermediários das vendas das bebidas e o proprietário da fábrica clandestina, se comprovado os crimes contra a saúde pública e ordem econômica devem pegar penas que variam de dois a oito anos de reclusão, além de multa de mais de R$ 100 mil.