CAOS NA SAÚDE

Oposição da Alepe pede contratação de profissionais para UTI Neonatal do Procape

Nesta quarta-feira, a unidade emitiu nota informando que o serviço vai permanecer sendo oferecido

Da Rádio Jornal
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Publicado em 13/04/2016 às 14:40
Famílias ficaram aliviadas com a notícia de que a unidade não iria fechar
Foto: Rafael Carneiro/ Rádio Jornal


O susto de pais com crianças em tratamento na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do pronto socorro cardiológico do Hospital Universitário Procape, teve um fim bem diferente. A UTI pediátrica possui 10 leitos.

A falta de médicos para atender crianças em tratamento de alta complexidade, quase ocasionou o fechamento da UTI de cardiologia pediátrica e, com isso, as crianças seriam transferidas para outras unidades sem o suporte específico.

Uma das crianças é a filha do motorista recifense, Márcio Francisco Chaves. Ela nasceu há 15 dias com insuficiência no bombeamento de sangue para os órgãos e no futuro terá que passar por cirurgia.

Confira os detalhes na reportagem de Rafael Carneiro:

Nesta quarta-feira (13), a unidade emitiu nota informando que o serviço vai permanecer sendo oferecido, a partir da reorganização das escalas e o esforço dos cardiologistas. O comunicado disse ainda que os três pacientes não sofreram qualquer tipo de prejuízo.

Claudineide dos Santos deixou Arapiraca, no interior de Alagoas, para acompanhar o tratamento da filha há um mês no Procape, e se sente mais tranquila. “Depois dessa ameaça veio o alívio”, disse.

Quem foi até a unidade acompanhar a situação das crianças e pais foi o deputado estadual Edílson Silva. Após uma conversa com os médicos ele revelou que o ocorrido está parcialmente resolvido. “A situação foi contornada. A situação não foi solucionada. Os servidores, numa conversa interna da casa, estão fechando os plantões que estavam em aberto. Houve um aumento da intensidade da carga de trabalho dos servidores locais e isso é uma solução paliativa. Nós vamos insistir com o governo do estado para que encontre uma solução definitiva, que passa pela contratação de mais médicos e servidores”, destacou.