A Fundação Oswaldo Cruz em Pernambuco apresentou nesta quinta-feira (14) uma pesquisa realizada em quatro cidades do estado com o perfil, comportamento e vulnerabilidade de usuários de crack ao HIV, sífilis, hepatites e outras doenças sexualmente transmissíveis.
O estudo foi elaborado com 1072 pessoas atendidas pelo Programa de Atenção Integral aos Usuários de Drogas e Familiares, Atitude, do governo do estado. Esses usuários são das cidades do Recife, Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho e Caruaru.
A pesquisadora da Fiocruz Pernambuco, Naíde Teodósio, explica que o objetivo da pesquisa é elaborar um perfil local dos usuários de crack e estimar a prevalência de algumas doenças nessa população.
O levantamento mostra ainda que a maioria dessas pessoas são homens jovens, com até 34 anos. 41% deles não tem vínculo familiar, além de não ter atividade trabalhista. A pesquisa revela que neste grupo o conhecimento sobre o HIV e sífilis é menor que o da população geral e os números dessas doenças são maiores entre as mulheres.
Confira os detalhes na reportagem de Suellen Fernandes: