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Desde ontem, organizações da sociedade civil, representantes da ONU, Fiocruz e dos governos de Pernambuco e Bahia, estados com maior número de casos de microcefalia, participam do 2° encontro Sala de Situação, em um hotel de Boa Viagem, na zona Sul da capital pernambucana.
Os cuidados e atenção as mulheres vítimas de Zika vírus e crianças com microcefalia permanecem em discussão até o fim desta tarde.
Para Talita Rodrigues, do Coletivo Mangueiras: jovens feministas por orientação sexual e reprodutiva, as discussões ajudam no fortalecimento de ações e apoio as mães com crianças com malformações congênitas. No entanto ela demostra preocupação com a atuação do governo. “O governo hoje ainda não conseguiu colocar as mulheres no centro do enfrentamento a epidemia”, disse.
Os representantes do Fundo de População das Nações Unidas, UNFPA, se mostram preocupados com a constituição de uma rede estrutural que garanta assistência a mães e crianças com malformações provocadas pelo mosquito Aedes Aegypti. Fernanda Lopes explica que crianças com deficiências ligadas à síndrome devem ser assistidas, logo no início da vida”, destaca.
Pernambuco é o número 1 na lista de casos notificados por microcefalia. Em boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, são 1849 notificações, sendo 312 confirmadas, 664 descartadas e 873 sob investigação.
Confira na reportagem de Rafael Carneiro: