PARALISAÇÃO

Falta dinheiro nos caixas eletrônicos do Recife

A paralisação dos vigilantes das empresas de transportes de valores completou uma semana e começa a afetar a população

Da Rádio Jornal
Da Rádio Jornal
Publicado em 18/04/2016 às 20:34
Foto: Ilustrativa/Internet

A paralisação dos vigilantes das empresas de transporte de valores de Pernambuco já dura uma semana. Devido a essa greve, a população começa a ser prejudicada com a falta de dinheiro nos terminais de autoatendimento espalhados pela região metropolitana do Recife.

A reportagem da Rádio Jornal percorreu alguns pontos comerciais e bancos na tarde desta segunda-feira (18) e verificou a falta de dinheiro. Em um supermercado no bairro de Santo Amaro, região central da cidade, a máquina disponível para saque possuía um papel colado, informando que não havia cédulas.

“Faz uma semana hoje que o caixa está sem dinheiro. Clientes do próprio supermercado e de locais próximos, vem até aqui para tentar faz um saque e não tem cédula. Eles também comentam que em outros locais a situação é igual. Preferi colocar a placa porque ficavam perguntando direto”, comentou Elaine Cristina, funcionária do supermercado.

Confira a primeira parte da reportagem de Juliana Oliveira:

No momento, funcionários de cinco empresas de transporte de valores estão paralisados: Prossegur, Brinks, Corpedes, Preserve e Liserve. A reivindicação é por um aumento do ticket alimentação para 25 reais, aumento de 20% em cima do salário atual, plano de saúde, além de pagamento de horas extras.

“Foi feita uma negociação da empresa com o antigo sindicato que representava a classe. EKes aprovaram na assembleia dois reais a mais no ticket e 12% de aumento do salário, mas não é isso que a categoria quer. Por isso foi criado o Sindforte que é o nosso sindicato e representante legítimo. Enquanto os empresários não sentarem a conversarem com a gente, vamos ficar parados”, explicou o presidente do Sindforte, Marco Aurélio.

Até o momento não há previsão para os funcionários voltarem as atividades.

Confira a segunda parte da reportagem de Juliana Oliveira: