POLÍTICA NACIONAL

Paulo Câmara defende enxugamento de ministérios em novo cenário

Governador participou do debate de Super Manhã, nesta quarta-feira (20), e falou sobre impeachment, segurança em Pernambuco, entre outros assuntos

Da Rádio Jornal
Da Rádio Jornal
Publicado em 20/04/2016 às 13:04
Foto: Heudes Régis/ Acervo JC Imagem

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, participou do debate da Super Manhã, nesta quarta-feira (20). Em destaque, o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff e a posição do PSB.

“Não concordamos com a condução, mas o PSB precisava se posicionar sobre o impeachment e se posicionou”, destacou Paulo Câmara. “A pauta política é o impeachment e as medidas para o Brasil crescer estão sendo deixadas de lado”, comentou o governador que acrescentou que o clima de Brasília piorou muito. “Desde o segundo semestre de 2015 que o Brasil parou”, disse.

O governador reforçou seu desejo pela realização de ovas eleições diretas. “Eu já defendi novas eleições, mas existem barreiras jurídicas e políticas muito claras", ponderou.

Com processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff aprovado na Câmara Federal e dependendo agora do Senado Federal, o socialista destacou que o clima de insegurança tem prejudicado diretamente os brasileiros.

Questionado se o vice-presidente Michel Temer já procurou o PSB para uma possível parceria, ele foi direto ao afirmar que o Temer já dialoga com a sigla. Paulo Câmara afirma que a maior contribuição que pode dar é com propostas. "Com ministérios não há necessidade", disse. “Eu acho, inclusive, que deveria ter um enxugamento de ministérios”, apontou.

Confira o debate completo:

Ainda sobre a posição do partido sobre uma convocação de eleições gerais ainda em 2016, o governador afirmou que seria o melhor caminho, mas não acredita que a ideia esteja ganhando força no país.

Sobre segurança pública do estado, Paulo reconhece o aumento nos números de assaltos aos coletivos e pede que a população informe os casos de violência para que sejam tomadas providências. Ele também atribui o aumento de violência ao uso de drogas."Precisamos colocar mais policiamento nas ruas para aumentar sensação de segurança", disse.

Como todo o país, Pernambuco sofre para manter as contas em dia, mas o governador garante que as finanças estão controladas. "As finanças estão equilibradas no Estado, mas está totalmente inviável ampliar a estrutura", revelou. “2016 está sendo um ano pior que 2015. A crise está afetando muito o Estado", acrescentou.

O governador disse que é um momento de ter prudência. “O poder público tem muito poucas ferramentas para diminuir custos", destacou. "Não adianta a gente querer andar mais do que as nossas pernas e atrasar salário", concluiu o governador.