OPINIÃO

Crise: economista avalia medidas sugeridas pela ex-diretora do FMI

Confira todos os detalhes na coluna Economia e Negócios desta terça-feira (26)

Rádio Jornal
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Publicado em 26/04/2016 às 13:32
Ex-diretora do FMI, Teresa Ter-Minassian
Foto: Legenda Michael Darden/ Wilson Center

A ex-diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI), Teresa Ter-Minassian, concedeu entrevista ao jornal Folha de São Paulo apontando alguns caminhos do ponto de vista econômico para o Brasil sair da crise.

Ela sugeriu, entre outras medidas, rever a obrigatoriedade dos gastos em educação e saúde e reduzir e não aumentar o teto do Simples. No entanto, não fala em uma nova rodada de privatizações, como aconteceu em 90.

O economista Ecio Costa avalia a visão. “Essa é a visão de uma pessoa que trabalha no FMI que é tradicionalmente conhecido como instituição onde se preza muito pela saúde financeira e fiscal dos países, onde o superávit primário é extremamente recomendado e exigido por eles, principalmente quando eles dão apoio a alguns países que precisa para poder financiar déficits, por exemplo, de balanço de pagamentos. E não é o caso hoje do Brasil”, destacou o economista.

No entanto, ele aponta que o país tem um problema interno sério. “Esse problema é do aumento dos gastos em relação às receitas onde não há uma economia para o pagamento desse endividamento”, comentou. “Existe uma receita de várias atitudes que precisam ser tomadas e são indicadas pelo FMI para que isso aconteça”, contou.

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