IMPEACHMENT

Presidenta Dilma Rousseff chama acusação contra ela de ridícula

O presidente do Senado, Renan Calheiros, já marcou para o próximo dia 11 de maio a votação ou o início da votação do relatório da comissão do impeachment

Rádio Jornal
Rádio Jornal
Publicado em 29/04/2016 às 15:24
Foto: José Cruz/Agência Brasil


A presidente Dilma Rousseff está fazendo tudo o que ela não fez nos últimos meses de governo: atos públicos dentro do Palácio do Planalto, inaugurações e divulgando uma série de medidas de benefícios de autoridades e de atividades sociais.

Na tarde desta sexta-feira (29), a presidenta Dilma realizou uma solenidade para falar sobre demarcação de terras indígenas. Na ocasião, a presidenta falou que é preciso que a sociedade brasileira entenda que o processo de impeachment contra ela é uma forma de revanche daqueles grupos que perderam as eleições em 2014.

Dilma Rousseff afirmou que não cometeu crime e que o congresso nacional sabe disso. “Eu tenho clareza que é ridícula a acusação porque o que nós fizemos foi garantir programas sociais. Há de fato um processo que está em curso e tem nome é golpe. Não se trata de impeachment é uma eleição indireta daqueles que não tiveram voto nas urnas”, disse.

Confira os detalhes na reportagem de Romoaldo de Souza:

A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, esteve presente na comissão do impeachment. Ela é uma das pessoas que está defendendo a presidenta Dilma Rousseff para negar o crime de responsabilidade.

Segundo a ministra, a presidenta Dilma Rousseff de fato emitiu decretos transferindo recursos do Banco do Brasil para o Ministério da Agricultura para que fosse pago o benefício da chamada Agricultura Familiar.

Já o ministro da Advocacia Geral da União, José Eduardo Cardoso, lembrou que houve uma regra que permitia que a presidenta Dilma Rousseff fizesse o que fez durante o mandato em 2014 e 2015.

O presidente do Senado, Renan Calheiros, já marcou para o próximo dia 11 de maio a votação ou o início da votação do relatório da comissão do impeachment, que tanto pode absolver quanto pedir a retirada do mandato da presidenta Dilma.