Cinco integrantes da Organização Mundial de Saúde (OMS) estão no Recife até esta quarta-feira (4) para acompanhar os tratamentos das crianças com microcefalia e as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus dengue, zika e chikungunya.
Nesta terça-feira (3), os técnicos de saúde da OMS chegaram ao estado e logo visitaram o Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip), referência no atendimento aos casos da malformação cerebral.
De acordo com o órgão, todas as iniciativas diante da epidemia dos vírus estão sendo bem empregadas na capital pernambucana e a recomendação é que as ações permaneçam de forma intensiva. O gerente de Vigilância e Prevenção a Doenças da OMS, Marcos Espinal, elogiou as ações.
LEIA TAMBÉM: Pesquisa aponta mais uma doença neurológica relacionada ao Zika Vírus
No Imip, na área central do Recife, os integrantes da OMS visitaram o ambulatório, onde atualmente são atendidos 193 meninos e meninas e há outros 63 agendados. Deste total, 113 crianças já foram confirmadas com microcefalia.
A repórter Clarissa Siqueira traz os detalhes:
De acordo com a coordenadora do setor de pediatria do hospital, Mônica Coentro, os números de notificações têm diminuído, mas isso não significa que a atenção deve ser reduzida. Segundo a médica, ainda não há certeza sobre como seria a parceria do IMIP com a OMS. “Pode ser até para as próprias mães. Como elas estão dentro de casa, como é que está o acompanhamento fora do hospital, porque foi uma das perguntas que eles fizeram”, disse.
Outro aspecto abordado durante a visita da OMS foi o apoio financeiro que pode ser conquistado para o combate ao Aedes aegypti no Estado através do órgão.
Nesta terça-feira (3) à tarde o grupo vai ao Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães, Fiocruz, na Universidade Federal de Pernambuco. Na quarta-feira integrantes da organização visitam as ações de combate ao Aedes no bairro da Iputinga e o Hospital Barão de Lucena.
A repórter Lélia Perlim acompanha a visita: