Cerca de 1900 metroviários aderiram a uma paralisação nacional de 24 horas nesta terça-feira (10). O movimento está alinhado com o Dia Nacional em Defesa dos Direitos Trabalhista e da Democracia, em apoio ao governo da presidente Dilma Rousseff.
Com isso, gestores operacionais da Companhia de Trens Urbanos (CBTU) assumiram as composições para atender os quase 400 mil passageiros que utilizam o serviço nas linhas sul e centro do metrô do Recife, por dia.
O esquema especial entrou em operação entre 5h e 9h volta a atender às 16h às 20h garantindo a volta para casa. No entanto, os Veículos Leves Sobre Trilhos (VLTs) não funcionam.
Na Estação Central do Metrô, a demanda foi considerada abaixo do normal. O intervalo médio de 10 minutos em cada viagem foi suficiente para o bancário Deivison Benevides chegar ao destino final. “Dependendo do horário, você consegue pegar tranquilo”, disse, comentando que o vagão estava cheio como de costume para o horário.
Às 9h em ponto, as portas das 29 estações se fecharam e a saída foi recorrer à operação especial de ônibus. Duas linhas foram criadas para atender os passageiros do metrô: TI-Joana Bezerra/TI–Afogados/ TI-Barro e TI-Barro/TI-Jaboatão.
O pintor Jonas Ferreira foi surpreendido com a paralisação e seguiu viagem de ônibus.
Confira os detalhes na reportagem de Rafael Carneiro:
O grande recife consórcio de transporte também reforçou o número carros na linha BRT Camaragibe; TI-Tip/Centro; TI-TIP-Tancredo Neves e TI-TIP/Conde da Boa Vista.
Os metroviários, que cruzaram os braços nesta terça-feira (10), promovem ato às 18h na Estação Central. Na pauta, a campanha salarial da categoria.