Após críticas ao planejamento do Recife causadas pelos transtornos em decorrência das chuvas que atingiram a cidade nas últimas horas, o prefeito Geraldo Júlio alegou que nenhuma cidade do mundo iria passar pela mesma quantidade de chuvas sem enfrentar dificuldades. O prefeito argumentou que os 185 mm acumulados representam o quantitativo de 18 dias de precipitações.
Os metereologistas esclarecem que, no mês de maio, a média histórica é de 328 mm. Dados oficiais indicam que o Recife tem cerca de 5 mil pontos de risco de desabamento nos morros. Os efeitos negativos das chuvas da última segunda (9) atingiram também famílias de áreas ribeirinhas. Acrescenta-se à lista de problemas o grande número de ruas e avenidas alagadas por causa de galerias entupidas e pelo menos 25 semáforos apresentaram falhas técnicas e precisaram de manutenção.
Mais de 1.200 profissionais da Prefeitura do Recife atuam para equacionar os transtornos das chuvas. Geraldo Júlio reconhece que muita água caiu e nenhuma cidade estaria preparada para isso. O prefeito afirma que, diante do cenário, a prioridade via para quem corre risco de morte na capital: