IMPEACHMENT

Senado julga hoje abertura do processo de impeachment contra Dilma

Se rejeitado, processo é arquivado e Dilma segue governando. Se aprovado, a presidente é afastada por até seis meses e vice Michel Temer assume

Rádio Jornal
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Publicado em 11/05/2016 às 8:08
Foto: Reprodução


O processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff vai começar a ser votado no Senado às 9h desta quarta-feira (11). Em Brasília, o clima é tranquilo, diferentemente do dia 17 de abril, quando o processo foi votado na Câmara dos Deputados. A Secretaria de Segurança Pública vai aplicar o mesmo esquema do muro dividindo as opiniões opostas em frente ao Congresso. Saiba mais no flash de Igor Maciel:



Se a maioria dos 81 senadores aprovar o documento em plenário, a presidente vai deixar a presidência por até 180 dias a partir da próxima quinta (12) e o vice Michel Temer assume interinamente. Se o processo for rejeitado, o documento é arquivado e Dilma segue no cargo. A sessão vai até o meio-dia e faz uma pausa para o almoço, retornando em seguida e indo até o início da noite, quando para novamente para o jantar. Às 19h, as discussões serão retomadas e só devem terminar durante a madrugada.

Saiba mais no flash de Romoaldo de Souza:



Segundo o jornal Folha de São Paulo, o placar atual da votação para esta noite é de 50 senadores a favor do impeachment da presidente. 20 são contra e 11 se declaram como indecisos ou não responderam. Com esse resultado, a presidente deve ser afastada por até seis meses.

Já as previsões sobre a votação em definitivo sobre a cassação do mandato da presidente, que deve acontecer nos próximos seis meses caso o processo passe no Senado hoje, mostram 43 senadores a favor do impedimento total de Dilma. 20 são contra e ainda precisam de 8 votos para que ela seja absolvida. Há 19 senadores indecisos. Esse julgamento vai ser conduzido pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski. Se 54 senadores votarem a favor do afastamento definitivo, Dilma é cassada, fica inelegível por 8 anos e Temer assume definitivamente a presidência.