As famílias de parte dos oito mortos que foram vítimas das chuvas da última segunda-feira (30), no Recife e Região Metropolitana, começaram os procedimentos de sepultamento. As fatalidades foram relacionadas a deslizamento de barreiras, choques elétricos e afogamento.
Alguns dos corpos, porém, ainda não estão prontos para o enterro. A perícia ainda vai identificar a causa do óbito do pedreiro Everaldo Benedito dos Santos, 41, encontrado na última terça (31) boiando na Rua Riachuelo, em Jardim Atlântico, Olinda. Já o corpo de Willamis Jatobá de Arruda, 38, que se afogou no Canal do Ibura, na Zona Sul do Recife, ainda está no Instituto de Medicina Legal (IML).
Foram sepultados ontem os corpos de Ketilly Bianca Santos, 4, soterrada no bairro de Passarinho, e das vítimas do deslizamento em Águas Compridas, Olinda, Alexsandra Xavier Morais, 36, o filho dela, João Victor Morais, 7, e da sobrinha, Bárbara Patrício Morais da Silva, 23.
A vizinhança em Águas Compridas denuncia que a tragédia poderia ter sido evitada com a colocação de lonas plásticas na encosta. O aposentado Normando Albuquerque, vizinho da família, diz que o clima no local é de medo constante: