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Ex-advogado-geral da União José Eduardo Cardozo, relator Antonio Anastasia
e presidente da Comissão Raimundo Lira - Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
A Comissão do Impeachment está reunida no Senado para tratar dos prazos de defesa para a presidenta afastada Dilma Rousseff e, segundo requerimento da senadora Simone Tebet (PMDB), o que deve ser usado na comissão é o Código de Processo Penal (PCC) que fixa o prazo de entrega de alegações finais em cinco dias corridos e não cinco dias úteis como estava sendo o entendimento original.
Isso foi apenas um dos motivos para tamanha confusão da Comissão do Impeachment. Primeiro, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB) apresentou um requerimento dizendo que todos os trabalhos da comissão deveriam ser suspensos até que a Procuradoria Geral da República (PGR) encaminhasse ao Senado Federal cópia de todos os áudios de investigados. Entre eles, Romero Jucá (PMDB) e o ex-diretor da Transpetro Sérgio Machado.
A senadora Vanessa acredita que esses áudios devem ser anexados a defesa da presidenta Dilma Rousseff.
Confira os detalhes na reportagem de Romoaldo de Souza:
O senador Álvaro Dias, líder do PV, afirmou que não é justo que a senadora Vanessa Grazziotin tem dito que a imprensa brasileira tem trabalhado no que ela chama de golpe. Álvaro Dias lembrou que o tema do processo de impeachment contra Dilma Rousseff não é a Operação Lava Jato e por isso mesmo não faz sentido que gravações sobre as investigações sejam juntadas tanto em favor como contra a presidenta afastada.
Quando o presidente da Comissão, o senador Raimundo Lira (PMDB), definiu que o prazo vai ser o de cinco dias corrido houve bate-boca e o próprio senador não teve como controlar. A sessão foi suspensa e depois voltou ao normal.
Senadores a favor da presidente Dilma Rousseff ameaçam ir ao Supremo Tribunal Federal.