DEBATE

“Acredito na total inocência de Eduardo”, diz governador de Pernambuco sobre Operação Turbulência

Paulo Câmara afirmou que a investigação da Polícia Federal vai provar que ex-governador não teve relação com o esquema de lavagem de dinheiro

Rádio Jornal
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Publicado em 22/06/2016 às 11:50
Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem


Em entrevista à Rádio Jornal, o governador Paulo Câmara (PSB) afirmou que tem certeza da inocência do ex-governador Eduardo Campos no caso investigado pela Operação Turbulência. “Tive o privilégio de trabalhar com Eduardo e sei da responsabilidade com recursos públicos e como tratava as campanhas. Acredito na total inocência de Eduardo”, disse Paulo Câmara. A ação da Polícia Federal investiga o esquema criminoso de lavagem de dinheiro para abastecer campanhas eleitorais. “Tenho convicção de que tudo vai ser esclarecido”, completou.

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Sobre o governo interino de Michel Temer (PMDB), Paulo Câmara afirmou que está confiante com a gestão que, segundo ele, já vem dando novos ânimos à economia. “Qualquer falha na economia afeta a confiança e a confiança é um fator preponderante para o Brasil voltar a crescer. Hoje o grande problema do Brasil é a contaminação da política pelo ambiente econômico”. “Mas isso só vai se resolver quando se decidir pela permanência ou não do presidente interino”, completou.

Em relação à reunião com Temer na última segunda-feira (20), Paulo Câmara afirmou que a ampliação do prazo para pagar a dívida com a União é um incremento importante, embora Pernambuco não estivesse entre os estados mais necessitados. Sobre verbas, Paulo diz que tenta R$ 2 bilhões para investir em obras hídricas e rodovias.

Sobre a presidente afastada Dilma Rousseff (PT), Paulo Câmara afirmou que não encontrou a petista durante a visita dela ao Estado na última sexta-feira (17). “Eu estava no interior”, justificou.

Sobre o hub da LanTam, Paulo Câmara disse que não há previsão para a saída do resultado ou se o empreendimento vai mesmo sair do papel. A TAM não nos deu mais respostas desde o ano passado", disse.