OPERAÇÃO TURBULÊNCIA

Documento comprova que delegada solicitou nova perícia em quarto de motel de Morato

Paulo César Morato foi encontrado morto em um quarto de motel, em Olinda. Ele era investigado na Operação Turbulência da Polícia Federal

Rádio Jornal
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Publicado em 27/06/2016 às 14:15
Foto: Sérgio Bernardo/ JC Imagem


A morte do empresário Paulo Cesar de Barros Morato segue sem explicação. Ele, que é um dos investigados da Operação Turbulência da Polícia Federal, foi encontrado morto em um motel em Olinda, na Região Metropolitana do Recife na última quarta-feira (22). Na tarde desta segunda-feira (27), a Secretaria de Defesa Social (SDS), vai realizar uma coletiva para falar sobre o caso.

O Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol) deflagrou nesta manhã, uma série de ações para exigir autonomia de investigação no caso da morte de Morato. O presidente da entidade, Áureo Cisneiros, questiona que os peritos papiloscópicos foram impedidos de coletar impressões digitais no local onde o corpo do empresário foi encontrado.

Confira os detalhes com o repórter Raphael Guerra:

Um dia depois que o corpo foi encontrado, o secretário-executivo de Defesa Social, Alexandre Lucena, disse em entrevista coletiva que a perícia complementar no motel chegou a ser anunciada, mas não autorizada.

Os detalhes na reportagem de Isabela Dias:

Ele disse ainda que a delegada Gleide Ângelo, responsável pelo caso, não teria colocado em relatório a necessidade de continuar a isolar o local. O blog Ronda JC, no entanto, apresenta um documento em que a delegada solicita uma nova perícia papiloscópica.

O líder da bancada de oposição da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado estadual Silvio Costa Filho também se pronunciou sobre o caso. Ele solicitou ao Governo do Estado uma resposta convincente sobre a morte de Morato.

Em entrevista ao programa Passando a Limpo, o parlamentar disse que um ofício será enviado ao governador Paulo Câmara para pedir respostas.