CASO PAULO CÉSAR MORATO

Governo do Estado dá resposta sobre o inquérito da morte de Paulo César Morato

Paulo Câmara vinha sendo questionado sobre a proposta de federalizar o caso, após duras críticas da oposição e do Sinpol sobre a perícia realizada

Rádio Jornal
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Publicado em 29/06/2016 às 9:46
Foto: Sérgio Bernado/JC Imagem


O governador Paulo Câmara respondeu na última terça-feira (28) aos questionamentos sobre o caso de Paulo César Morato, investigado pela Operação Turbulência e encontrado morto no último dia 22, há uma semana. Após denúncias do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) sobre irregularidades na perícia do corpo, a bancada de oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) defendeu a federalização do caso.

A Secretaria de Defesa Social (SDS) reconhece que houve uma falha de comunicação entre as equipes da perícia. Já Paulo Câmara se mostra tranquilo quanto aos supostos erros no trabalho de investigação:



Paulo César Morato foi encontrado morto em um motel de Olinda, na Região Metropolitana do Recife. Ele era um dos cinco alvos da Operação Turbulência, que trata de um esquema de desvio e lavagem de dinheiro que chega a R$ 600 milhões. A Polícia Federal apura, ainda, a existência de caixa dois para as campanhas do ex-governador Eduardo Campos.

O corpo de Morato deve ser liberado do Instituto de Medicina Legal (IML), em Santo Amaro, para o sepultamento nesta quinta-feira (30). Também está prevista para amanhã a liberação do resultado dos exames no empresário, que era considerado "testa de ferro" da organização criminosa. A Polícia Federal deve concluir em 30 dias a perícia no material apreendido com Morato no motel. Chama a atenção a existência de oito pen drives, três celulares e envelopes de depósitos bancários.

Os outros quatro alvos da Operação Turbulência continuam presos no Cotel, em Abreu e Lima. O chefe de comunicação social da PF em Pernambuco, Giovani Santoro, fala dos encaminhamentos adotados: