VIOLÊNCIA

Julgamento de suspeitos da morte de professor José Renato ainda sem data

Quatro pessoas são suspeitas do crime cometido no Dia dos Pais do ano passado, no Restaurante Galletus, na Avenida Caxangá

Rádio Jornal
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Publicado em 01/07/2016 às 15:02
Professor foi morto no Dia dos Pais do ano passado

Nove pessoas foram ouvidas durante a audiência de instrução sobre a morte do professor José Renato de Souza, de 39 anos, nesta sexta-feira (1º). O assassinato foi no Dia dos Pais do ano passado, enquanto a vítima almoçava com a esposa no Restaurante Galletus, na Avenida Caxangá, Zona Oeste do Recife.

Entre os ouvidos na audiência, realizada na 1ª Vara Criminal do Fórum Joana Bezerra, estão três funcionários do restaurante, a viúva do professor e os quatro suspeitos de envolvimento no crime. Dois menores de idade, que permanecem internados na Funase do Cabo de Santo Agostinho, além dos ex-presidiários Severino Martins Canha, de 24 anos, e Marcelo Henrique dos Santos, de 23. Todos foram testemunhas de acusação, já que a defesa não apresentou pessoas a serem ouvidas.

A repórter Clarissa Siqueira tem os detalhes:

De acordo com a justiça, como o caso foi latrocínio, roubo seguido de morte, não vai a júri popular. O irmão da vítima José Roberto de Souza fala sobre o medo dos suspeitos não serem devidamente julgados. “Infelizmente, a gente vive no Brasil uma sensação de completa insegurança. Essas brechas que existem nas leis acabam beneficiando quem pratica crime”, comentou.

Família do professor, hoje, no Fórum
Foto: Clarissa Siqueira/ Rádio Jornal

Nos próximos cinco dias úteis o ministério público deve apresentar ao juiz José Cristovam Tenório de Almeida, as alegações finais do caso. Depois, a defesa dos suspeitos deve levar as próprias alegações.

Só com todos os documentos em mãos, o juiz determina a sentença e a pena. Se considerados culpados, Severino e Marcelo devem ser condenados de 20 a 30 anos de reclusão. Até lá, eles permanecem no Cotel, em Abreu e Lima, no Grande Recife.