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A partir desta segunda-feira (11), os passageiros que utilizam a linha TI Abreu e Lima/TI Macaxeira só poderão embarcar em um dos coletivos da linha utilizando um dos Vale Eletrônico Metropolitano (VEM). Os veículos também não terão cobrador.
A linha é a primeira do Grande Recife a implantar o projeto de não ter circulação de dinheiro no interior dos veículos, como medida para tentar reduzir a quantidade de assaltos. O projeto vem causando polêmica e dividido a opinião dos passageiros. Os rodoviários temem que a inovação signifique demissões em massa.
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Segundo dados oficiais, a linha TI Abreu e Lima/TI Macaxeira transporta seis mil passageiros dia. Nos pouco mais de 25 quilômetros de percurso, os coletivos passam pela BR-10 Norte, num trecho considerado inseguro pelos motoristas, cobradores e passageiros.
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De acordo com o Grande Recife, o VEM está sendo vendido na modalidade Comum dentro do Terminal Integrado pelo preço de R$ 10, com R$ 4 de crédito. Sobre as demissões, o Grande Recife afirmou que o Consórcio CONORTE se responsabilizou em capacitar e integrar os cobradores em outras funções, como motorista ou despachante.
VEM
O Vale Eletrônico Metropolitano é um cartão de bilhetagem eletrônica usado para pagamento das passagens, também podendo ser utilizado para a liberação do embarque nos coletivos de pessoas com gratuidade, como idosos e pessoas com deficiência. Na Região Metropolitana do Recife, são utilizados os vales Trabalhador, Comum, Estudante, Livre Acesso e Infantil.