Uma brasileira que morava na Suíça há quase 20 anos integra a lista oficial dos mortos no ataque a orla de Nice, na França. Elisabeth Cristina de Assis Azevedo, de 30 anos, estava com a família na noite de 14 de julho aproveitando o feriado nacional.
O tunisiano Mohamed Lahouaiej Bouhlel invadiu com um caminhão o espaço destinado aos pedestres.
O marido dela, o suíço Silyan conseguiu proteger as filhas mais novas, Djulia, de 4 anos, e Kimea de apenas sete meses. Kayla, de seis anos, não resistiu aos ferimentos e também integra a lista de mortos.
O pai e as duas crianças estão recebendo atendimento num hospital destinado as vítimas do ataque. Dos 202 feridos de várias nacionalidades, 85 continuam internados, sendo 28 em estado grave.
Elisabeth Cristina de Assis Azevedo e a família passavam as férias em Nice por conta da Eurocopa. A polícia francesa descobriu através de imagens que o autor do massacre esteve dias antes no passeio dos ingleses local da tragédia.
Sete pessoas continuam presas acusadas de colaborar com o tunisiano Mohamed Lahouaiej Bouhlel. Cerca de 200 investigadores participam da perícia no telefone celular encontrado no caminhão.
As mensagens indicam que o terrorista não agiu sozinho na orla da Riviera Francesa no Dia da Bastilha.
O cientista político Isaac Luna afirma que há um significado para tantas ações sangrentas nesta área da Europa:
O presidente interino Michel Temer determinou nesse domingo (17) que o Ministério das Relações Exteriores redobre os esforços para dar total assistência aos brasileiros atingidos pelo atentado na última quinta-feira (14), em Nice, no litoral da França, onde cerca de 84 pessoas morreram.