Depois de protestarem durante toda a manhã, os familiares e amigos da menina Beatriz foram recebidos pelo governador de Pernambuco, Paulo Câmara. O movimento "Somos Todos Beatriz" deixou a cidade de Petrolina, a 713 km da capital, para pressionar as autoridades pedindo resolução do crime. A menina de apenas 7 anos foi encontrada morta em um depósito da Escola Maria Auxiliadora, com 42 facadas em dezembro de 2015. Até então o crime segue sem resolução e punição.
No ato, aqui no Recife, o movimento reuniu 20 mil assinaturas em documento pedindo a identificação de quem promoveu dor à família da criança. No dia do crime, 3 mil pessoas estavam numa cerimônia de formatura dentro da escola. Os pais da garota participavam da formatura da filha mais velha, perderam a menina de vista por 20 minutos e a encontraram sem vida.
Durante as investigações, cinco ex-funcionários da instituição foram apontados como suspeitos por contradições nos depoimentos e cinco delegados foram designados para o caso. O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instituiu um grupo especial de trabalho com promotores para acompanhar o caso.